Ela, entre berços nebulares tão leve,
A doce menina concebida num sonho,
Ao seu suave repouso embalava a neve,
Apesar de lá, sentia-se longe eu suponho;
Brilhando, perto das estrelas cadentes,
Recuperava a sua Luz em ramos de flores,
Sendo estas de sua pureza seus expoentes,
Logo tratava-as como seus eternos amores;
E sorria… em Luz, como só ela sabia fazer,
E o firmamento correspondia cintilando,
Em efluências dedicadas ao seu belo ser;
Assim o tempo lá se passeava incerto,
Apesar do eventual sorriso ia suspirando,
E o Sonho era Vida num acordar desperto.
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