O teu venéreo rosto, trago-o na palma da mão,
Trago-o e reconheço-o como uma parte minha,
Pois é manhã, é Agosto, é o início da monção;
Trago-o a rememoro-o como outrora o tinha;
Em lábios retocados vindos de doces sufrágios,
O Mundo é pouco comparado com o teu abraço,
No calor frio do que trouxe do deserto e do rios,
Esse sorriso é Sol que separa o tempo do espaço;
Inspira-me nesta balada com esse envolver silfídico,
Esqueço até o mais importante: as estrelas cadentes,
Pois és a minha Amada logo da Luz e da Água abdico;
Então sê… sê o meu Paraíso, e todo o meu Inferno,
Tudo na Terra, meu Céu e Sol, a parceira confidente,
Sê todo o meu tudo… e todo o meu nada: o meu eterno…
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