sábado, 27 de agosto de 2011

Por Ti: *.*

Num sonho acordado fomos o grandioso,
Detive o paladar da brisa e na sua elegia,
O semblante mais venéreo, mais formoso,
Pois no real o que nos unia… era só magia;

Tropecei em tuas pegadas essas doces ciladas,
Que eu próprio armei porém, ainda perduram,
Despertado pela fragrância das noites caladas,
E em pequenos fragmentos que se aventuram,

Entre nós, apenas distância e frases inacabadas,
Que o tempo um dia levará para o doce olvido,
Beijo as estrelas no tecto do quarto aqui restadas,

Graças a Deus, outrora brilharam dentre o brumal,
Ainda restam em pulsares mais ténues ao meu ouvido,
Era então capaz de ter sido tudo, tudo!… Até normal.