sábado, 27 de agosto de 2011

À Alvorada: Das Noites Infindas

Oh esbelta alvorada como clareias o dia,
De teus luminosos dedos a bruma foge,
Envolta em teus braços começas o hoje,
E em tua ternura vislumbro vera magia;

Quantas vezes adormeci em teu recosto,
De noites infindas e passageiras silhuetas,
Afastas o som das temerosas ampulhetas,
Ofereces brilho e amor ao avistar do rosto,

Renasces o Sol e no seu suave auriluzir,
Todos beijas e reconfortas nesse ardume,
De olhar atencioso em constante refulgir,

No sorriso amigo e de imparcial carinho,
Maravilhas o mundo com o teu perfume,
E sacias e secas, como a água com vinho.