Havia mar e um cativado almejo,
Dimanando fluidos dessas colinas,
De quando um sopro soava a beijo,
E o infindável se revertia em rimas;
Do simples vêm os amores-perfeitos,
O belo, apesar do passageiro que o é,
Em meu abraço um rio de dois leitos,
Enleando-se subtis ao toque da maré;
Seu olhar, toda minha Vida em Poesia,
Envolta no único e indelével perfume,
Ainda o tomo pelo aroma da maresia;
Em boas-vindas às brisas ainda por vir,
Embalando cada onda e o seu ardume,
Sempre e só como amador hei-de existir.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.