Tenho sonhos num baú d’oiro
Porém nenhum é somente meu,
Em meu ver é o nosso vero tesoiro,
As asas brancas que beijam o céu;
Esse céu é maior do que nós,
É a centelha, divina e palpitante,
Sendo as asas afluentes dessa foz,
Torna-se em perto o antes distante;
Voemos alados no passar dos dias,
Pois há vera magia no céu a sonhar,
Na mais bela das esbeltas melodias,
Aquela do singular e puro oscular,
O brinde à magia nas horas tardias,
À sua cerúlea cor e ao límpido amar.
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