Suspiro: “Até já, Amor da minha Vida,
Levai o Sol e a sua Luz em vossa algibeira,
Avizinha-se o silêncio da noite forasteira,
E com o derradeiro aceno: a despedida;
Não murmureis Adeus, ver-vos-ei em breve,
Em sonhos e memórias de tempos queridos
Daqui em diante que os levemos vestidos,
Este é o caminho que o Destino transcreve;
Não sintais a minha falta, esse direito é meu,
O sentir que fazia sentido e este era reflectido
De quando ladeando-vos era maior do que eu”;
Pela duração de um suspiro, o outrora será,
Enquanto ecos perdurarem tudo será revivido,
Ansiando a manhã sussurro: "doce Amor, até já".