Recolhendo do seu berço as estrelas,
Reponho o seu brilho em vosso olhar,
Pincelando a beijo essas frágeis telas,
O Céu sois vós logo esse é o seu lugar,
Fluindo para a Foz em gotas vistosas,
Nossos passos ora cobertos pelo mar,
Outrora deslizavam dentre nebulosas,
De mãos dadas num esbelto singular;
Osculo-vos as palmas e revem a Luz,
Impregnada num suspiro que inspiro.
Levando-o só comigo rumo a Vénus;
Do Aqui para o diante e mais Além,
Será a efluência estelar neste respiro,
De cada novo eu o segundo ainda refém.