segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Singularidade do Ponto Zero no Pluralizado

Na efemeridade do momento, a real transcendência,
O Tempo, momento actual em plenos acontecimentos,
A única regra do natural é simples: a singela transparência
Instante, fracção do Tempo: formado de breves momentos,

O Ser, irmão do acontecer, advindo de sacro sacramento,
Após a Singularidade, o Ser Uno fragmentado em porções,
Esbeltas em consciência, o milagre da existência, rebento
De inefável afinação do primoroso arquitecto, intenções(?)

Óbvias da Criação, a mais esbelta de todos os muitos milagres,
O acaso premeditado, consequente do primeiro ponto nulificado,
Fragilidade emanada, reciproco no olhar estelar, são estes consagres,
A consciência concretizada no filho pródigo, relegado de prévio estado.

Somos vestígios de pós de fragmentos estelares, esvoaçando alados,
Ao sussurro do zéfiro, no ténue silvar das árvores, espelhos do ainda Uno,
A maresia enleante na ascendência dos Soalheiros em tons romanceados
Com arco-íris como apelido e sobrenomes de fragrância cerúlea, o aluno

É vulgar obrigação, sou aprendiz por opção, e a evolução é o destino,
Dos reluzentes que se predestinam a tal, ao ósculo Cosmológico inteiro,
Vamos partilhando o eventual aprendido, contudo e porém nada ensino,
O plural de ascendência una, afluentes fluindo lestas para o mesmo Ribeiro...

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