sábado, 11 de dezembro de 2010

Quando Partir: o Sono Desacordado Pt. I

Ouvirão minhas Vozes no reflexo das árvores,
Sentirão um ténue vaguear no ribeiro aligeirado
Rumo ao poente, diante de indistintos espectadores,
Em diminuto murmúrio o solilóquio do desassossegado;

Liquidificação sorridente de uma poetisa aluída e tocada,
Singelas gotículas oriundas do imergir além do firmamento
Amontoam-se em minha vidraça suavemente embaciada,
O Sonho prorrogado, do tombado mendigo o único sustento;

Elevam-se acima os feridos em batalha, inda com melífluo sorrir,
Arco-íris: O reconforto aguado matizado em réstias estre-solares:
Nosso Ver, o simples sob nebulosas fugidias, Ser no obstinado resistir
Ao meramente Humano, a presa do banal, os esquecidos recordares

De tempos altivos e honrados, ao aceno da afluente Aurora noctívaga,
Labirintos amontoados sobre sepulcros cinza, percurso agora percorrido,
Onde rascunho é a frialdade de monólito ruído e adverso, ao sono instiga,
Contudo no centro da palma da mão, o poder do multiverso é início retido,

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.