Ouvirão minhas Vozes no reflexo das árvores,
Sentirão um ténue vaguear no ribeiro aligeirado
Rumo ao poente, diante de indistintos espectadores,
Em diminuto murmúrio o solilóquio do desassossegado;
Liquidificação sorridente de uma poetisa aluída e tocada,
Singelas gotículas oriundas do imergir além do firmamento
Amontoam-se em minha vidraça suavemente embaciada,
O Sonho prorrogado, do tombado mendigo o único sustento;
Elevam-se acima os feridos em batalha, inda com melífluo sorrir,
Arco-íris: O reconforto aguado matizado em réstias estre-solares:
Nosso Ver, o simples sob nebulosas fugidias, Ser no obstinado resistir
Ao meramente Humano, a presa do banal, os esquecidos recordares
De tempos altivos e honrados, ao aceno da afluente Aurora noctívaga,
Labirintos amontoados sobre sepulcros cinza, percurso agora percorrido,
Onde rascunho é a frialdade de monólito ruído e adverso, ao sono instiga,
Contudo no centro da palma da mão, o poder do multiverso é início retido,
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