As quatro estações no microcosmos, subdivididas pela Luz e Escuridão,
O meio que penetre na esfalfa óssea, insuflado pela leveza de seu tacto,
O arauto cuja mensagem é demasiado simples para sequente expressão,
No meio sitiado por fraternas esporas luzidias, o espelho de ambos refracto
Na água, reflexo de luzes franzinas e efémeras porém singelamente eternas,
Parte do pitoresco cenário no qual involuntariamente as margens são embutidas,
Acontece o acontecer, na deslocação dos mares, no pulsar estelar de sutis fraternas
Sem sentires achados ou sequer perdidos, o simples sou nas singelas do aqui nutridas,
A lamuria fugaz da ribeira, a cumplicidade do Uno aqui mesmo confidente,
Detemos a humildade do adejar de uma folha, solitários a cada novo instante,
Porém de sorriso, delineados com similar pincel ao da paisagem aqui incidente,
É na suavidade de seu toque, é seu enfoque que rareia a opaca neblina restante,
A cada feixe de Luz, dádiva celestial de tonalidades indefiníveis, o inefável,
É inevitável quando acontece, é a Voz do Cosmos tangível ao tacto sensível,
Um dia, novamente serei Luz, tudo aquilo que ama a Escuridão é onda instável
A partícula enfim abdicada, esses dois sim, ímpares almas gémeas no imperecível.
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