Estas correntes que me encarceram nesta prisão,
São fruto daquela que deu a mão neste caminho,
É súbita a paragem, porém faz parte do coração
Mesmo que o trilho se torne bruma e eu sozinho
Lentamente vá por onde este sonho é destroçado,
Com relâmpagos e fuligem nas costas, a saudade
De quem passou deixando passos no aposentado,
De quem tornou de mentiras esta única verdade!
Quando o amor se torna em minúscula, e a insónia
É noite e de dia, o crepúsculo abraçando a escuridão,
Nossos batimentos cardíacos ao ritmo da melancolia,
Somos somente um apêndice na retaguarda da Vida,
Apenas mais um prego nesta cruz feita de solidão,
Só mais duas mãos desencontradas, a eterna dúvida.
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