Um precipício para aqueles que vão e respiram ofegantes
No fundo da vala comum encontram outro tipo de rede,
Realizando o óbvio, teremos sempre os olhos brilhantes,
E uma lágrima a escorrer do sorriso e da sua alvura,
Apetece subir a mais alta das profundidades, esquecer,
O beijo de quem amo, descansar no topo da altura
E depois ser queda, no céu me esconder e com êxito perder
As sombras neste olhar, brumas atrás de outras sortes,
Pois sabei que procuro a bênção de obter mil mortes,
Ser olvidado e apagado desta vida, por fim suspirar,
Porque neste breve tempo em que cá ando reaprendi a amar,
Para capotar, sabotar, menosprezar e cair na profundidade,
Ouvi o eco destas palavras, esta é a minha única verdade.
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