Numa moldura escrevemos o som de uma canção,
Em papel pintado a esdrúxulas, num doce suspiro,
Entrelaçados, o seu corpo, os meus braços, um coração,
E vem a aurora, ofegantes nos damos em apartado retiro,
Vestígios de perfume por um beijo encantado deixados,
É o labirinto inefável de um silêncio que vai perdurando,
Resplandecente, no olhar brilhante por uma brisa afagados,
Há flores no seu sorriso e por onde formos enfim caminhando,
Encanto, calma e harmonia, para trás vai ficando a preocupação,
É um reflexo de refractado, é equivocado é comboio sem estação,
Anseio a silhueta que é sombra e vulto na noite e sua passagem,
Chegada enfim e finalmente a terna primavera e a sua paisagem,
Nunca esquecerei de que há vislumbres de nós em nossos lugares,
Divagados ao esmo da poesia, debaixo do Sol e dos nossos madrugares.
Blog do músico e poeta português Joel Nachio onde este vai escrevendo e reunindo escritos poéticos.Tal como as músicas são compostos de forma única a partir do mais sublime reflexo, em retoque, do seu sentimento e poesia. Alguns poemas já pertencentes a livros, outros ainda "frescos" e originais no website...
terça-feira, 21 de novembro de 2023
Primavera dos Sentidos
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