A boca aberta onde caem as gotas de água matutinas,
A respiração ofegante por estes poemas imbuídos,
Este sorriso mantido somente pelas horas libertinas,
Os seus cachos de cabelo pelos ombros colhidos,
É diferente, assim de repente, o ver entre as cortinas,
Ela é toda a beleza que me vai agravando os sentidos,
Ela é fado, destino, e chegada derramada nestas páginas,
Pois se um dia não for partida e enfim conhecer a morte,
Terei tido na palma da mão a sua, dar-me-ei por contente,
O prisioneiro de si então por fim rendido à sua própria sorte,
Não sou estranho à preocupação, à subtileza do apelo do caixão,
Contudo ainda há potenciais caminhos para ir em frente,
Há que colocar em prática o aprendido pelo coração.
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