Tanto quanto os meus olhos conseguem ver
Há sombras próximas, as portas sendo abertas,
E eu, velho e sábio, não consigo ir ou me conter
À pergunta: "Será breve o passar das horas incertas?"
E tanto quanto os meus olhos conseguem ver,
Os ventos de Outono trarão o Domingo, o vento,
Quando for velho e sábio e no caminho for e correr,
Um dia qualquer, no meio do tempo, ainda lamento,
"Já foste meu amigo não foste?" - caem os confetes,
Saúda-me meu velho amigo, esqueci-me das pontes,
Fecho os olhos, cerro o coração, não me inquietes,
Poeira na brisa, uma gota de água num mar infinito,
Desconhecendo o que poderá vir depois ou dantes,
Eu sou o aprendiz dos mestres, o eterno incógnito.
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