sexta-feira, 26 de março de 2021

O Bosque Pelo Mar Sem Margem

Olhamos para dentro buscando a auréola exterior, 
Era eu, o homem de mãos à cintura, a bravura,
De quem esperava o amanhecer do dia anterior, 
Precisando de ébano e marfim, de simples alvura, 

Pois há bosques adiante de luzes fragmentadas, 
Os celestiais livres de tristezas da substância,
Doces sítios para movimentos e emboscadas
Quando, para lá da vista, ainda há relevância, 

Para lá das barreiras que limitam esta existência, 
Um dia, adiante, serei para lá dessa dimensão, 
Abraçando Rainhas e Reis em toda a sua iminência, 

Os céus cairão a meus pés, passado e presente,
Como um recém nascido de coração na mão, 
Este é o momento em que nos tornámos crente!

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