Olhamos para dentro buscando a auréola exterior,
Era eu, o homem de mãos à cintura, a bravura,
De quem esperava o amanhecer do dia anterior,
Precisando de ébano e marfim, de simples alvura,
Pois há bosques adiante de luzes fragmentadas,
Os celestiais livres de tristezas da substância,
Doces sítios para movimentos e emboscadas
Quando, para lá da vista, ainda há relevância,
Para lá das barreiras que limitam esta existência,
Um dia, adiante, serei para lá dessa dimensão,
Abraçando Rainhas e Reis em toda a sua iminência,
Os céus cairão a meus pés, passado e presente,
Como um recém nascido de coração na mão,
Este é o momento em que nos tornámos crente!
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