Não temais marinheiros, entrai bravios no mar,
Ante a próxima intempérie, o sonho inacabado,
Procurando a palavra, retorquindo deste lugar,
O osso do inteiro outrora então fragmentado,
Não temais exploradores, apostai na revinda,
Sorri ao inalcançável, somos brisas e perdição,
Os restantes dias passados donde a luz finda
Dos bastidores e uma cortina fecha o coração,
Escondemos os tesouros tão fundo sob a terra,
Gritos entre segredos ocultos e lábios cerrados,
O mundo por vezes é aquilo que nos encerra
Dentro do sol, sufocando e mendigando ar,
Contando as sombras dos dias já rasurados,
Com o tempo na lágrima, a lágrima no mar.
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