Olhos mexendo sob lágrimas azuladas,
Este sonhar por vezes não é sustentável,
Crava-se na pele e nas marés atracadas,
O tempo retoca e passa, isso é indubitável,
Imobilizado e vestido em baldes de cimento,
Agarrando nuvens tentando obter o horizonte,
Onde o passo logo é passada e incremento
Para o viandante, o ir para lá desta ponte,
Porém ainda se perguntavam para onde foi o verão
E a beleza das transparências de corda ao pescoço
Apoquenta a graça, remedeia o ponto do cidadão,
Perdido e encontrado assim por uma última vez,
Sendo tão difícil de engolir, sendo tão insosso,
Esta pedra que trago na garganta, este quase talvez.
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