Milhões de centelhas de luz pelo olhar reivindicadas,
Somos os filhos do Sol procurando por onde alcançar
O voo que prolifere alado por estas asas alvoraçadas
Que sabem e tudo pretendem menos o deixar de voar,
E remetemos cartas para o cerúleo tal amantes lunares,
Com o peito preenchido de segundos e a sua bela canção
Que vai ecoando eternamente através de sonhos díspares
Assim pavimentando o trilho para o horizonte deste coração,
E talvez venha o ruído um dia ou talvez o silêncio nos afague,
Não obstante do brilho recambiado, nada disto nos pertence,
Portanto que esse brilho para o Universo volte e se propague
Pois somente é poeta quem por aqui caminha e por aqui sente,
Percebendo o sentido que para o transeunte sacie ou embriague
Porque alguns de nós temos sede de infinito e esse trilho é em frente.
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