Esta é uma Ode ao transeunte e ao seu destino,
Ao vagabundo que segue o seu rumo por fim,
Que entre voos é o prisioneiro e o clandestino
Que vai por onde não se vê, que é em mim,
Há naufrágios e aleijados de braço ao peito,
Assim dita a bruma da tempestade do porão,
Pois quando vão dão o próprio ir por desfeito
E assim ficam, não preenchendo o seu coração,
De súbito, acostumo-me à solidão deste olhar
Porque pincela o mundo, até reaprendo a amar,
Mesmo que apenas vá parecendo o escuro do dia
Por onde um dia foi passagem houve vera magia,
Não se esqueçam que a morte espreita à esquina,
Portanto cada passo é vida e a Vida quer-se libertina!
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