Esta é uma Ode a quem caminha fora do rebanho,
A quem evita a vida entre as nove e dezasseis,
A quem não se mede pela altura, pelo tamanho,
A quem caminha entre o povo, aos magos, aos reis,
A quem evita a vida entre as nove e dezasseis,
A quem não se mede pela altura, pelo tamanho,
A quem caminha entre o povo, aos magos, aos reis,
Prometo fazer uma vénia a quem for passageiro
Deste instante cativo, a quem é poeira estelar,
Ao homem que apesar de ainda não ser será inteiro
Pois de si não se cansou pois ainda se vai buscar,
Deste instante cativo, a quem é poeira estelar,
Ao homem que apesar de ainda não ser será inteiro
Pois de si não se cansou pois ainda se vai buscar,
Pois almeja após as migalhas que são a normalidade,
Que o sonho consegue recriar nesta realidade,
Que beija sem exigência sementando a partilha,
Que o sonho consegue recriar nesta realidade,
Que beija sem exigência sementando a partilha,
Que sabe que o instante passa e deixa armadilha,
Que é rugas no rosto e artérias vincadas no coração
Porém isso é o suficiente para ir, voltar e conter na mão.
Que é rugas no rosto e artérias vincadas no coração
Porém isso é o suficiente para ir, voltar e conter na mão.
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