Seguindo o segundo e por ele no instante abdicado,
Sou o homem presente por ele próprio deixado,
E nesse bocado, há vida, há moção, há energia
Para revisitar o nunca visitado, como a mim queria
Permitir-me ser no infinitesimal, no trono emoldurado,
A eterna criação, desde o berço ao já sepultado,
Na mente que é sorriso e beijo para o infinito
E propaga a voz de Deus num silencioso grito,
Há espaço, há momentum e suspiro resoluto,
Ao homem que é seu, a cerúlea herança divina,
E a quem a si se esqueceu de procurar o meu luto,
Pois procuro de mão aberta, de coração cheio de amor,
Acredito que o sol pode espreitar a cada esquina
E que o mundo só é monocromático para quem não quer ver cor.
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