Sou o filho do meu pai e o meu pai é a ruína,
O viúvo da boa vida, desta geração órfã,
A orfandade é pertença, herói e heroína
Sem ver o brilho de um frutífero amanhã,
Passeio breve para a intenção de futuro,
Beijo curto na testa de Judas o pregador,
Liberado porém rodeado por um muro
Cuja parede é feita dele próprio e labor,
Geração sem propósito, perdida no trilho,
Desejando estrelas sem conseguir voar,
Assim morreu o pai, assim morrerá o filho,
Minha viúva és mátria ausente à intenção,
Devagar devagarinho esquecendo o sonhar,
Actualmente quase sem céu, quase sem chão.