Liberta o poeta do cerco desta muralha
Nesta noite feita de pedaços de cinzento,
A guerra das flores vem e a sua batalha
É o céu de lado e do trovador o lamento,
Assim se repetem os passos nesta calçada,
O brilho tremeluz na candeia da ansiedade
E novamente vem ela, vindo em noite cerrada
Por onde nada passa à excepção da saudade,
Seguindo restos de fumaça onde não há fogo,
Por fragmentos de um sentimento já extinto,
Vem dia quanto eu imploro, quanto eu rogo,
Trazendo ao amor vestidos rasgados e caídos
Onde só há copos de água que haja de tinto,
Por fim nos dêmos como loucos e perdidos...