Beijos e elegias são o mesmo para o poeta,
Abraços ou caixões assim tanto se lhe faz,
Vem a vida e sua preguiça à hora indiscreta
É a ausência de futuro através das vielas más,
Morrermos nos braços de quem é passado,
A espera de quem vê o mundo a passar,
Silêncio à viagem e ele à noite encostado
Indisposto a aprendiz ignorando como amar,
Então, errantes, desejamos a lua e o sol,
Aprendiz a amador, pássaro sem pluma,
Suspiro pela alvorada refém do seu anzol,
Vai por cruzamentos há muito esquecidos,
Seu olhar esvaecido entre a densa bruma
Assim um dia partirá de braços estendidos