Vi um homem numa encruzilhada,
Três faces possíveis ao tão iminente,
Das três só uma era viável calçada
Para poder ser dentro do recipiente,
Um arredou caminho, voltou atrás,
Adiante tudo era sombria incerteza,
Temia os segundos pelas horas más
E desdizia-os não vendo a sua beleza,
Outro foi em frente sem qualquer medo,
Não se arrependia do ontem eclipsado,
Para ele nunca era tarde ou sequer cedo,
Ia sempre em frente mesmo estando errado,
Outro porém escolhia e depois caminhava
Ora então escutava o vento ou a sua voz,
Cada instante seguia ou se desviava,
Sim, era ele o mais sábio de todos nós,
Era eu quem de longe ao perto os era,
Vestindo todos nesta rasgada pele,
A inocente presa, a maculada fera
Passageiro e barco para todos eles.