Às três cores – ao negro, branco e eu
Que estejam sempre lado a lado,
Um brinde a vós, tiro-vos o chapéu
Mesmo quando vos hei desprezado,
Não é o caminho feito de caminho,
Ou será ele o acto de caminhar?
Vá-se acompanhado ou sozinho,
O importante é nunca querer parar
E saber adormecer nos braços da Lua,
Sorrir e suspirar por acalmia e boa maré,
E ao seu belo toque leitoso na pele nua...
Saber quando a estrofe anterior for cliché,
Aí aceitar a porção sem tinta no pincel,
Permitir ser aquilo que é o que não é.