Estes anseios e paixões são nesta insatisfação
Por tudo e por nada desde que ambos sejam
Pois o que fica após a passagem da estação
Para além das marcas d’água que aqui latejam?
Ao palpitar do segundo viandante no tempo
Há calmaria no olho do torvelinho, devagarinho,
Docemente, sempre rumando em contratempo,
Esta onda flui através do azul luzente do barquinho
Porém esta tanto nos aguarda como se escapa,
E quem não aguarda por sua própria chegada?
Tanto que ao seu vislumbre redigimos nossa errata
De viscerais paixões e anseios caindo como neve
Em semifusas por vincadas ou ténues pegadas,
Deixando-as ser, aceita-as, o destino assim as transcreve.