O nosso caminho é sempre outro
De terra batida ornado por alfaias
E ontem quem o passava era doutro
Segundo eu passageiro de idas atalaias
Vígil, sua beleza tornou-se a travesseira
Recolhida por mãos tão, tão pequenas
E beijada pelo atento fundo da algibeira,
Soando a Amor retocando brisas serenas
E sorrindo por sua melancolia, seu pertence
Eram os dias através dos dias que vinham
Numa envolvência de um sonho parisiense,
Seguiam-se as suas pisadas, no céu ecoadas
Para um dia voltarem onde dantes pertenciam,
Sendo nas fulgências das estrelas relembradas.