Sonho acordado no instante de um simples suspiro,
De mãos dadas inalando o pólen de um passado,
Caminhando além, onde há vestígios de um respiro,
Ainda não conferido, a mim quase ainda endossado,
É fragmento da flor, uma pétala por um beijo tocada,
Procuramos um ombro ao qual enfim chamar de lar,
Por isso imagino a bela donzela na luzência revelada,
Por isso vamos ansiando por um dia nele repousar,
E já estou quase a chegar, falta apenas o próximo passo,
Sinto-o nestes ossos que necessitam de por fim descansar
Num momento esbelto tal o retornar de um compasso,
Áquele sítio bonito onde palpita e é um simples coração
Que na sua beleza finalmente vai e consegue esvoaçar,
Farei um templo desse espaço, e da sua cantiga a oração.
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