Vejo-me reflectido no vidro azul por mim embaciado,
O fôlego ofegante por um instante enfim eclipsado,
Faz de mim nostálgico, afogando-me em saudade,
Por um sorriso em partilha onde procuro a felicidade,
Porém há tanta contrariedade, deambulo no adverso,
Escrevendo a frase de estrofe a estrofe, de verso a verso,
Sonhando com a donzela que por fim me queira dar a mão,
E que me preencha de vida e que me reavive o coração,
Pois canto esta canção, e o seu suspiro reconhece-me tão bem,
Sou amigo do Outono, do carrossel que vai e por vezes não vem,
E tenho medo da escuridão, do tempo em que vai caindo a monção,
Contudo vou buscando nesta Vida o que sempre será uma bênção,
Este olhar é somente para a ver, estes lábios apenas para a beijar,
Não me é mais importante de que só vá, hoje pretendo enfim chegar.
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