De pés descalços, entre o choro e o sorriso,
Tentando lentamente capturar o momento,
Por onde vou sem explicação ou sequer aviso,
Ouço corações ao longo desta branca estrada,
Trilhando dias e noites, confuso ou encontrado,
Pois nem sempre a flecha do Cúpido é endireitada,
E por onde vou procurando o sonho bem acordado,
E a sua voz, deixando-me de noite sem o descanso,
Vou por onde me canso, vou por onde pretendo,
Sem luz ou sequer ideia, entre estrelas e ranso,
Não me amanso, busco o final da eterna caminhada,
O beijo que toca na alma, o regresso dessa alvorada,
Pois quero tudo ou nada, não apenas um simples remendo.
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