Amar não é para os poetas e só os poetas sabem amar,
É o suspiro ante o precipício e conseguinte mergulho,
Não há que disfarçar, são poucos os que sabem beijar,
Não há que disfarçar, são poucos os que sabem beijar,
Sem se esconder, são poucos os que aguentam o marulho,
Amar é para os poetas pois só os poetas não sabem amar,
É a brasa na lágrima que os diferencia da comum gente,
Pois há da brasa cinza e da lágrima sulfato, o germinar,
O caminhar, diligente, vai de lado para lado, para a frente,
E há quem não aguente, e há quem o faça numa eterna dança,
Quem vá magoado a chorar para casa com o coração na mão,
E quem o partilha de mão em mão em constante perseverança
Não obstante do quanto andou ou já passou, ao mundo dão,
Amar é e não é para os poetas, pois só eles sabem seu teor
Do sentimento em papel ao toque do sorriso e da sua dor.
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