Enforcado, o alvoroço deixado num eco passado,
Somos um instante, um momento, sacro sacramento,
Que passa num instante, momento, que vai com o vento,
Um brinde a quem um dia preencheu e ocupou este lugar,
Tal bala pelo crânio e é instantâneo, é uma eterna satisfação,
De pequenas asas nos pés sinto os querubins a vir-me buscar,
Os portões do céu abertos, fechando os olhos, parando o coração,
De boca aberta as porções a cair tal pó de fada, iremos para casa,
Hoje, veremos pelos olhos do Céu, tu e eu, de almas entrelaçadas,
Por camadas de nuvens, nebulosas, supernovas e de pés em brasa,
Num buquê quebrado, o quê? Poções e afrodisíacos e falta-me alguém,
E para nenhuma surpresa, não haverá surpresa, as suas mãos perfumadas
Não dadas a estas, varrendo pois o tempo e a maré não esperam por ninguém.
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