Confabulo sonhos em vozes de outros poetas,
Engolindo supernovas não me dando por satisfeito,
O meu testamento são estas estrofes, estas letras,
Faltam-me palavras para a beleza astral do olhar
Do sonhador proficiente por suspiros da distância
Ao sonho. Caem árvores na floresta, diz o sonhar,
Apelando ao excesso, recesso, o sol e sua instância,
Enquanto cupidos mergulham por nuvens ascendentes,
Contentes, batem, matam e cospem em quem é amador,
Que são os que não arredam o pé, os eternamente crentes,
Então rindo-se com lágrimas no olhar, com champanhe barato,
Alguns suplicando que cubram seus corações a cimento, a dor
É grande sim, mas é ela também dos grandes poetas o retrato.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.