Há que festejar e empurrar o pão com vinho, sentir o bem-querer,
Ou aquele ímpar e eterno Amor que não sabemos partilhar,
Sou apenas um homem, deixem-me estar, deixem-me correr…
Pois por vezes há paladares que se escapam dentre a cavidade oral,
Aqueles olhares que se perdem enquanto vêem o tido como beleza,
Este engolir em seco, expurgando o suor da testa, o palpitar amoral
Lembra que o instante passa, independentemente da gentileza,
Tal e qual como por vezes há livros que não sabemos colorizar,
Também há instantes que não conseguimos capturar, é natural,
Ou momentos que não sabemos mesmo bem, bem aproveitar,
Quando há tanto para permitir acontecer, permitir ser nesta Vida,
Mesmo quando nos esquecemos de nós neste nosso quadro pictoral,
Anseio e desejo o estar perdido no momento, na chegada, na partida...
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