É uma teia de aranha estas correntes,
Cedidas por aranhas para criar casas,
Pacientemente, vendo, estrelas cadentes,
Ornando a cúpula, estreitando esta asa,
Conferido sonho alado, tempo sem espaço,
Soletrando as sílabas de Deus, a crença,
A sentença é acaso até este andar descalço
Coincidência ou lapso? Não, esta é presença,
É Ser Inteiro, celeste longe da sombra e escuridão,
Por isso rio e choro tal Cavalo de asas pregadas
E rio e choro, e rio e choro e me segue a claridão,
A primeira em muito tempo, minha única pertença
É o tempo despendido entre partidas e as chegadas,
É viagem que faz do transeunte tanto a cura como a doença,
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