Ninguém quebrou este coração para além de mim,
Pois com a beata da beira do cinzeiro sou casado,
Pois com a beata da beira do cinzeiro sou casado,
Fui eu que o pintei a carvão negando seu real fim,
Boneca de porcelana às mãos do vento deixado,
Boneca de porcelana às mãos do vento deixado,
Os suspiros familiares de uma memória esvaecida,
Por um fantasma matutino és vestido para ele voltado,
E eu, na margem largado, os vestígios da noite rescindida
Pois procuramos mais luz que aquilo ainda não repintado,
Por um fantasma matutino és vestido para ele voltado,
E eu, na margem largado, os vestígios da noite rescindida
Pois procuramos mais luz que aquilo ainda não repintado,
Eu conheço os teus rostos melhor do que ninguém,
As fissuras das tuas mãos, ruas para o meu viver,
Percebe, neste mundo só pretendo ser o vosso alguém,
As fissuras das tuas mãos, ruas para o meu viver,
Percebe, neste mundo só pretendo ser o vosso alguém,
Poris como podes ama-lo se me podias a mim amar?
As côdeas de pão são o toque jamais tocado no ser,
E eu, cansado do hoje adiado, do esquecer do beijar.
As côdeas de pão são o toque jamais tocado no ser,
E eu, cansado do hoje adiado, do esquecer do beijar.
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