Estes corpos enviados esperando pelo passado,
Trilhando adiante mas caindo na mesma emboscada
Auto-imposta, auto-infligida, pesando os bocados,
Entre as persianas semi-cerradas destas paredes
Aprisionando os brilhos de um olhar sonhador,
Escritórios ou caixões não distinguem esta sede
Que é fulgor para quem é livre e partilha amor,
A distância entre margens é o passo aqui vadeado,
Entretanto, entre o tanto, curemos a alada viagem,
É dia de despertar enquanto ela alcança o ansiado,
Essa é a estrela que alguns deixaram de ver e olhar,
Esta é a noite em que vivo desde que esta miragem
Descurou a vinda do sol, vem a nós, deixem-nos amar.
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