Sim, há o sonho encerrado por trás das pestanas,
Beijo oblongo à passeata de uma Vida almejada,
O sorriso rasgado de uma qualquer hora insana,
Assim se erguem os deuses na sinuosidade da estrada,
Dormitando num fulgor de uma esquecida alvorada,
Vem o brilho da aurora, cúmplice deste único plano,
O conseguir abrangir o horizonte numa assentada
E alui-lo num mergulho vertical, tornar-me o oceano,
O imaginar é gota d'água caindo em miríade eterna,
Salva-vidas ou naufrágio para quem não sabe nadar,
Na escuridão o compasso é o fulgor da vossa lanterna,
Procurando o sono, fecho os olhos numa dança delicada,
De coração aberto, eventualmente saberei o que é sonhar
Pois este é o único momento para voar e a ter como amada.
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