Trago nas mãos o que em mim foi passageiro,
A beleza e a melancolia do momento tocado,
Até ao rosto do horizonte serei eu o primeiro
Ou apenas outro forasteiro nunca chegado?
Por onde passo deixo um trilho de segundos,
Eu sou quem por eles um dia foi passando,
Perdido no ruído do caminho e seus mundos
Tanto correndo impaciente como esperando,
O meu coração trago em baú de tesouro,
Para quem o encontrar num dia d'ouro,
Partilhei tudo o que me pareceu bem partilhar,
Assim como beijei quem me pareceu bem beijar,
Agora que o passo anterior já se torna passado,
Espero por cá ter sido, ter existido, ter estado.
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