Ajoelhados e não suplicando mais por perdão,
A maré então despindo-nos destas impurezas,
Se um dia me esquecer há sempre uma canção
Para sussurrar ao ouvido e dispersar as tristezas,
O crepúsculo é vista na poeira do regaço perdido,
Se olvidar haverá sempre uma história para contar,
Se houver lembrança então de escuridão despido
Serei a tentativa de amor ou ensaio ao querer amar,
Estrada lúgubre e luminosa, lenços levados na brisa,
Há pensamentos, há tormentos e há até testamentos
Para viver e por ela morrer, por essa esbelta poetisa,
Vamos à volta, a correr e escapar do tido como dor,
Há momentos, há rebentos e há até agradecimentos
Por ainda escutar a música e a voz, a voz do trovador.
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