A noite sem fim é onde sou em pertença,
Tal lenço usado procurando luz e magia,
Esta leve saudade é a nostálgica sentença
De quem é da noite mas vai procurando o dia,
Pois de estrelas é constituído esta leve alma,
E súplicas, orações e preces, quase há lugar,
Para encontrar, para sossegar em suave calma,
Quase sei o que é ser, partilhar e talvez até amar,
Alvoraçados pelo ruído das pessoas os pássaros fogem,
Eu sou tal como eles, um escape sem tempo a fugir,
Indagando o firmamento enquanto buquês colhem
O que me interessa a moça do sonho? A única donzela?
Em contraluz é a voz desfalecida e eu entretanto sem ir,
Sem sitio ou lugar para amar de facto uma ímpar estrela.
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