Tenho beijos nas mangas e colibris na algibeira
Confessando ao poeta a sua própria naturalidade,
É fruto de amor sincero, de sonhos à cabeceira
Que se alastram pela planície expondo a verdade,
Aparências enganam então de mim sou o vestido,
O resto é sobra logo acabará por um dia escassear,
Pois lembrem-se que regresso sem ter ainda partido
Porque ainda não encontrei meu poiso, o meu lugar,
Esta viagem é interna, é caminhada pela alma eterna,
Quase sem se notar para além dos segundos vigentes
Que pela escuridão são ora a luz negra, ora a lanterna,
Não obstante do trilho, do esforço ou do sorriso perdido,
Há tanto a andar como a vislumbrar, acordai descrentes!
Reparem no tecido na vida, o ínfimo detalhe subentendido.
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