sábado, 22 de dezembro de 2018

Sede, Sede de Infinito!

Sede de infinito, de infinito tenho infinda sede,
Atravesso deserto levando na mão o coração,
Saltando alto, sem trampolim ou sequer rede,
Assim dita o passo que vai passando na estação,

Preciso de relva, ar e mundo, o resto é passado,
Acredito na palavra amor e assim vou indo
Pois trago perto do peito o ósculo dourado
Que é beleza, é tristeza, é o universo revindo,

Assim exploro o dia, cada dia sou explorador,
Trago palavras para com o transeunte partilhar,
Algumas são feitas de brilho intenso, outras dor

O que importa é que todas elas eu consiga amar
Pois o que é eterno ou imensurável para além do amor?
Nada, silêncio onde fui ruído, o aqui é o que tenho para dar.

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