Procuramos o candeeiro quando se revela,
Abrimos então a janela esticando a corda
Pois quando pensar é somente pensar nela,
Até o mais sonolento sonhador enfim acorda,
Então confesso de joelhos o quanto a quero,
E do antro da estranheza não sou estranho,
Esbracejo, grito e da insanidade do desespero
Separo-me atrozmente do tido como rebanho,
Na lápide escrito "... de um coração apaixonado"
Fecho os olhos não duvidando dessa certeza,
Enquanto o sonho não vem estando eu ensonado
Tocarei de leve o que nomear como beleza,
Num tecto derelicto, num trilho abandonado,
Onde flor a flor darei passos com toda a delicadeza.
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