Eu era o grito de pés descalços no chão,
Deitado numa mesa, esbracejando só,
Querendo ir onde me levasse o coração,
Num círculo eterno coberto por este pó,
Que nos pulmões era um furor contagiante,
Em delírio enlousante, quase sem querer,
Ouçam o eco da sombra em mim distante,
O custo será o continuar a olhar sem ver
E não obstante, sentir as raízes em colapso,
As folhas na estrada estalando sob os pés,
Em meu olhar traçar-te-ia em fino traço,
Permite então que te mostre a verdadeira dor
Pois vamos e recuamos em marcha a rés,
Reconhece a minha doença - falta de amor.
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