Luzes dependuradas das abóbodas celestes,
Invadimos o cerúleo, frágeis e tão delicados,
O pedaço do Sol erguendo-se enfim a oeste,
Aí vem a madrugada silente nestes bocados
Que são de quem não tem pertença, o beijo,
É céu repleto de estrelas, a imensidão é bela
Pois é rede para o sonhador e o seu almejo
Fica, fica connosco foge daquela escapadela,
Apesar de para já ser escuro e haver nevoeiro,
Um dia seremos as luzes que fomos um dia,
Teremos enfim um lar, por fim o verdadeiro!
Fica, fica connosco e sê novamente a magia
Daquele belo tempo iluminado pelo candeeiro
Que erguíamos pela mão afastando a melancolia.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.