Pé esvoaçante na estrada secundária, perdido,
Visando juramentos eternos, vagueando sozinho,
Preciso de sentir vida para me sentir vivido,
Há poeira nesta alma, há poeira no caminho,
Longe está o meu belo horizonte, o firmamento,
Procurando a busca, a arte do desencontro,
Pois o que é instante passa, é somente momento,
Dança e o mundo vira universo, esse reencontro
É tudo o que trago escondido neste coração,
Através dum véu nocturno acordo desperto,
Homens vejam, trago sonhos nesta mão
Para quem não dorme ou não os tem por perto,
E é assim que vou passando estação a estação
Com a certeza de antemão de que tudo é incerto.
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